quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Prece ao Superior

Ajoelhar-me diante do altar

Perdoai os meus pecados, os meus tão impuros pecados

Os quais poluem minha mente e meu coração

Afastando-o do que me fora dito para seguir

Perdoai os toques que comprometem minha pureza

Os toques que arrepiam-me a pele e me fazem suar

Gemer como uma navalha que atravessa minha carne

Oh, perdoai o meu pecado da carne, exercido sem a sua bênção

Perdoai o sorriso em meus lábios enquanto o sangue escorre por eles

O sangue que tanto desejei, me torturando

Que por um momento, alimentou minha alma

Perdoai através de minhas preces, minha loucura, doença imaginaria

Piedade de mim, pelo tempo perdido em diversões mundanas

Os cigarros e as bebidas descontroladas

As músicas que por vezes criticam a sua verdade

E o arrependimento que nunca vem.

E lhe imploro por minha redenção, a unção eterna

Enquanto, ajoelhada diante do altar, o fogo o consome

Logo queimará a minha pele, purificará minha alma

Então, abençoai minha chegada ao seu chamado paraíso

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