Prece ao Superior
Ajoelhar-me diante do altar
Perdoai os meus pecados, os meus tão impuros pecados
Os quais poluem minha mente e meu coração
Afastando-o do que me fora dito para seguir
Perdoai os toques que comprometem minha pureza
Os toques que arrepiam-me a pele e me fazem suar
Gemer como uma navalha que atravessa minha carne
Oh, perdoai o meu pecado da carne, exercido sem a sua bênção
Perdoai o sorriso em meus lábios enquanto o sangue escorre por eles
O sangue que tanto desejei, me torturando
Que por um momento, alimentou minha alma
Perdoai através de minhas preces, minha loucura, doença imaginaria
Piedade de mim, pelo tempo perdido em diversões mundanas
Os cigarros e as bebidas descontroladas
As músicas que por vezes criticam a sua verdade
E o arrependimento que nunca vem.
E lhe imploro por minha redenção, a unção eterna
Enquanto, ajoelhada diante do altar, o fogo o consome
Logo queimará a minha pele, purificará minha alma
Então, abençoai minha chegada ao seu chamado paraíso
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